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10 de dez. de 2009

Quem sou eu, que não sou este corpo?

Quem sou eu, que não sou este corpo?
Sou o Ser (que é imaterial, imutável e imperecível).
Quem sou eu, que não sou esta mente que pensa?
Sou o Ser (que é serenidade e paz).
Quem sou eu, que não sou os cinco sentidos?
Sou o Ser (que é silêncio e comunhão).
Quem sou eu, que não sou as emoções?
Sou o Ser (que é ponderação e equilíbrio).
Quem sou eu, que não sou sensações?
Sou o Ser (que é satisfação).
Quem sou eu, que não sou desejo, necessidade, vontade?
Sou o Ser (que é plenitude).
Quem sou eu, que não sou passado, presente e nem futuro?
Sou o Ser (que é atemporal, eterno).
Quem sou eu, que não sou ego, personalidade?
Sou o Ser (que é tudo).
Quem sou eu, que não sou os papéis que represento?
Sou o Ser (que é a verdadeira natureza, a verdadeira identidade).
Quem sou eu, que não sou individualidade?
Sou o Ser (que é uno).
Quem sou eu, que não sou orgulho nem vaidade?
Sou o Ser (que é simplicidade).
Quem sou eu, que não sou insegurança nem medo?
Sou o Ser (que é luz).


É um processo semelhante ao de se chegar ao Sol por meio da Lua cheia. A Lua está lá, plena, cheia, brilhando. E, por trás dela, está o Sol, a iluminá-la. Quando estamos conectados a nossa luz interior, vemo-nos como luas cheias, como pessoas plenas e completas, iluminadas pela luz da consciência. Quando, porém, essa luz é ofuscada pela nossa ignorância existencial, vemo-nos minguado. Mas o Sol está sempre lá, brilhando, independente da maneira como vemos a Lua. Ninguém diz que o Sol perdeu a sua luz apenas porque a Lua está em sua fase nova. Da mesma maneira, independente da maneira como nos vemos, a consciência está sempre lá, brilhando. Nós, porém, de forma ignorante, achamos que não temos ou que não somos luz por vermo-nos momentaneamente de maneira incompleta ou ofuscada.

O Ser é a razão da existência. Ser é, em si mesmo, plenitude, independente de como estamos. A realização disso é a razão de estarmos aqui. Lembrar disso constantemente, eis a questão. Então, deixo, humildemente, dentro da minha compreensão e baseado em muito do que li de mestres que deixaram o seu legado, dicas práticas de como lembrarmos-nos desse conhecimento que causa uma reviravolta na maneira como estamos acostumados a vermo-nos. Um conhecimento que nos centra internamente para, na realidade, descentrar-nos. Ou seja, faz-nos reconhecer como consciência e luz, e, ao mesmo tempo e consequentemente, todos e tudo como essa mesma consciência, esse mesmo todo.

Seguem algumas indicações:

- Reservar momentos diários para a contemplação e para a meditação.
- Em meditação, pensar que a nossa inspiração, em realidade, é a expiração do Universo para dentro de nós, e que nos preenche. E que a nossa expiração, em realidade, é a inspiração do universo, que nos suga o ar e que nos esvazia.
- Manter contato com a natureza. Isso faz-nos lembrar que fazemos parte do todo.
- Ouvir músicas que nos toquem no sentido de reforçar nossa lembrança do conhecimento interior.
- Ler poesias que nos toquem dessa mesma forma.
- Fazer trabalho voluntário, em benefício dos outros.
- Olhar a Lua cheia nascer (algumas pessoas desconhecem que isso acontece uma vez a cada mês).
- Olhar o Sol se pôr (isso é mais fácil, pois a cada dia temos esse espetáculo).
- Olhar as pessoas nos olhos.
- Escolher um objeto pessoal que o remeta a consciência do todo. Mantenha-o próximo aos seus olhos e diariamente reverencie-o como símbolo dessa consciência.
- Obsevar o que e quem nos faz sentirmos plenos e completos e perceber que essa pessoa ou objeto é apenas um veículo que despertou em nós o que somos em essência.


Depois de escrever isso tudo, desejo que este conhecimento faça parte da minha vida tanto quanto da sua. Desejo que lembremos desse conhecimento constantemente. Que as palavras da Mahanarayana Upanishad ecoem em nossas mentes: “Dentro do coração, em uma pequena cavidade, repousa o Universo.”

E quando assim estivermos, vivendo esse conhecimento apreendido, que as sábias palavras do Atharva Veda façam-se verdadeiras em nossos corações: “A Terra é a minha mãe e eu sou o seu filho”. E, então, que a vejamos assim e a respeitemos assim. Que, como filhos da mesma mãe, vejamo-nos como irmãos. E, como irmãos, que nos ajudemos a crescer mutuamente – pois o crescimento do outro é o nosso próprio crescimento.

Om, que estejamos sempre unidos e bem nutridos.
Que estejamos sempre unidos e protegidos.
Que trabalhemos juntos.
Que progridamos juntos.
Que nosso conhecimento seja luminoso e realizador.
Que nunca haja inimizade entre nós.
Que haja paz, paz, paz...

Tenha um ótimo dia e muita Luz!!!
E um Natal com muito AMOR!!!
Bjs
Beth
Elizabeth Leal
Numerologia Pessoal e Empresarial, Astrologia, Reiki, Reflexologia, Aromaterapia, Massoterapia,Tarô, Bioenergia, Angeologia, Florais, Dança do Ventre, Yoga ( Com professores especializados ).

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F.: 91750305 ou 92474843

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